DESARMAMENTO–INCOERÊNCIA OPORTUNISMO
A hora é dos discursos demagógicos, incoerentes e oportunistas, como sempre acontece após as grandes tragédias ou catástrofes. É a hora também dos especialistas, do alto das suas cátedras, se debruçarem sobre as prováveis causas e apontarem mil e uma soluções, entre ações preventivas, corretivas e especulativas. Com a tragédia de Realengo, pela sua dimensão e comoção provocada, não poderia ser diferente. E no rastro dessa comoção nacional, tenta-se de maneira muito oportunista, ressuscitar o plebiscito sobre a proibição de venda de armas no Brasil. Aquele mesmo, em que a grande maioria da população, cerca de 60%, votou contra. Por entender que quem anda cercado de seguranças em seus carros blindados, não pode querer criar leis, para impedir que o cidadão comum se defenda. Antes de desarmar as pessoas de bem, é preciso atitudes concretas no sentido de retirar de circulação o armamento ilegal, cada vez mais sofisticado, que compõe o arsenal da bandidagem.
Ao discurso oportunista, segue-se a incoerência dos demagogos de plantão. Justamente estes que pregam o desarmamento dos cidadãos, como forma de combater a violência, é que compõem a vanguarda da defesa da liberação das drogas. Como se ignorassem que essa liberação teria um efeito ainda maior, no aumento da violência e da criminalidade. Todos nós sabemos, e os Srs. Legisladores muito mais, que uma das principais causas do aumento da violência é a impunidade, decorrente da frouxidão das leis ou da lentidão e tibieza na sua aplicação. Essa mesma impunidade que também decorre da interpretação muito particular da Constituição, por parte destes mesmos legisladores, que entendem que todos (os outros) são iguais perante a lei. E que entre eles, existe diferenças nas igualdades! Ora, se é para combater as causas, é preciso que o exemplo venha de cima. E se é para desarmar o cidadão, que no mesmo plebiscito seja incluida a questão da imunidade parlamentar. E até a redução do numero de parlamentares no Congresso, propocionalmente um dos maiores do mundo.
E então, vamos ao plebiscito?
Ao discurso oportunista, segue-se a incoerência dos demagogos de plantão. Justamente estes que pregam o desarmamento dos cidadãos, como forma de combater a violência, é que compõem a vanguarda da defesa da liberação das drogas. Como se ignorassem que essa liberação teria um efeito ainda maior, no aumento da violência e da criminalidade. Todos nós sabemos, e os Srs. Legisladores muito mais, que uma das principais causas do aumento da violência é a impunidade, decorrente da frouxidão das leis ou da lentidão e tibieza na sua aplicação. Essa mesma impunidade que também decorre da interpretação muito particular da Constituição, por parte destes mesmos legisladores, que entendem que todos (os outros) são iguais perante a lei. E que entre eles, existe diferenças nas igualdades! Ora, se é para combater as causas, é preciso que o exemplo venha de cima. E se é para desarmar o cidadão, que no mesmo plebiscito seja incluida a questão da imunidade parlamentar. E até a redução do numero de parlamentares no Congresso, propocionalmente um dos maiores do mundo.
E então, vamos ao plebiscito?
Oiêe...Euripedes...
ResponderExcluirRecebi um carinho em forma de MEME e indiquei o seu blog para participar, entre os blogs que adoro visitar. Se quiser/puder participar, ficarei feliz...obrigada! As regras estão na postagem do meu blog: http://varandasazuis.blogspot.com/
Beijos